terça-feira, 28 de abril de 2015

Por uma maternidade mais leve

Acho dificil encontrar uma tarefa/missao mais instintiva do que ser mãe. Tanto é que há muito existe o ditado " Quando nasce um filho nasce uma mãe". Mas ando impressionada com a "carga" que a sociedade (será que poderia chamar assim?) tem imposto às mães (e eu diria até aos bebês) nos ultimos anos. 
Falo nos últimos anos porque nao lembro de ter tido esta mesma sensação ao ser mãe 15 anos atrás. 
Meus dois filhos comeram açúcar, chocolate, chuparam chupeta e tomaram mamadeira até uns 5 anos. 
Ainda assim me considero uma boa mãe.  E mais importante, considero que meus filhos são ótimos! Saudáveis e felizes comendo desde sempre chocolate (que os ensinei desde cedo a comer com moderação) até uma grande variedade de frutas e verduras que eles começaram comendo como papas batidas no processador, coisa hoje altamente desaconselhavel, mas que no caso deles não causou problema algum.
Mas, por favor, não me entendam mal. 
Concordo profundamente que açúcar não tem nada de bom e que deve mesmo ser evitado. O que eu quero dizer é que seu filho eventualmente comer algo adoçado ou se comer uma papinha processada isso nao trará danos irreversíveis (meus filhos são prova disso). Mais do que isso, meu aborrecimento e indignação é com o fundamentalismo com o qual as pessoas tem encarado a maternidade e a criação dos filhos. Acho que este radicalismo deveria ser trocado por respeito, tolerância, e principalmente equilibrio.
Das chamadas "regras fundamentais", algumas me chamam especial atenção.
Amamentar é uma delas.
Qual mãe não quer amamentar o seu filho? Se por acaso a mãe não  amamenta ela deve ter fortes motivos para isso e não deve ser julgada (até porque ela mesma já deve estar fazendo isso).
Pra mim, educar é dar amor e limites. O resto é resto. Cada um tem seu jeito e não há uma única forma correta e um único jeito de dar certo. Pronto, falei!





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